A história foi ocultada pelo próprio Augusto Messias de Burgos! - Ao longo de 100 anos a história não se revelou!

Durante 100 anos a ampulheta do tempo funcionou como um livro fechado, eis que durante esses longos anos, todos se perguntavam quem foi o destemido e ousado que tão bravamente capitaneou um navio, atravessou um oceano com uma entrega de alimentos?


Agora, após o desenrolar de exatos cem anos, o livro se abre, e a cada página revela-se a face e detalhes da coragem e renúncia do “soldado desconhecido”, que, a cada dia o acaso se decompõe e a sua obra se compõe fortalecida em cada cabo-verdiano estudioso da espiritualidade.


Uma história tão simples, quanto real, de um soldado que não poupou esforços morais e nem pessoais, pois levou sua “Mensagem a Garcia”, fechada e continha um só destino: o cais da Ilha de São Vicente, cuja tarefa consistia em apenas entregar os alimentos, mas quem a receberia? Quem a distribuiria? Chegaria aos famintos?


Tinha plena consciência que se tratava do povo do chão que o viu nascer. Dessa feita, recebeu o apoio de sua esposa e apesar dos cinco filhos no Brasil, todos menores de 14 anos que ficaram na cidade de Santos, mesmo assim se empenhou nessa obra sem tamanho, zarpou com sua missão e se transformou em semeador numa terra faminta, resultante da aridez do seu solo, e muito mais carente de espiritualidade, a qual se iniciava cientificamente no Brasil.

(Assim era Mindelo em 1908 - a data está no sêlo)

A história foi ocultada pelo próprio Augusto Messias de Burgos! - Ao longo de 100 anos a história não se revelou!